O uso do compressor na indústria requer uma série de cuidados, e a qualidade do ar é um dos principais. Entenda como funciona a qualificação do ar!
A qualidade do ar é uma das principais necessidades de um sistema de ar comprimido. Em algumas indústrias, como no caso da farmacêutica, esse item é ainda mais importante e pode impactar diretamente a continuidade dos negócios.
Mas quais são as etapas necessárias para garantir a qualidade do ar comprimido e como o desempenho do compressor na indústria pode ser comprometido pela falta desse cuidado? É sobre isso que veremos neste artigo!
Qual a importância do ar de boa qualidade na indústria?
Existem dois fatores que determinam a qualidade do ar: o grau de secagem e a quantidade de contaminantes que são permitidos, segundo a destinação. Na prática, quanto melhor a qualidade desse ar, maior será o custo de produção.
Quando determinamos a qualidade do ar comprimido, estamos também definindo todo o instrumental necessário para a sua produção, uma vez que serão necessários equipamentos e técnicas específicas para ele ser produzido.
A qualidade do ar é fundamental para os requisitos cada vez mais exigentes da indústria, como acontece nas indústrias farmacêutica e alimentícia. Assim, o cuidado com o ar ajuda não somente a garantir a segurança do processo, mas também a confiabilidade do produto final e, consequentemente, é capaz de promover uma boa reputação para a empresa.
Além disso, perceberemos um custo energético menor por manter um processo mais eficiente. Para alcançar um número qualitativo maior do compressor na indústria, podem ser adotados filtros e secadores específicos para a retenção da umidade e dos diversos tipos de contaminantes, sobre os quais falaremos agora.
Como o ar comprimido pode ser qualificado e classificado?
A qualificação do ar comprimido depende dos tipos e níveis de contaminantes que estão presentes no sistema. Os principais tipos de contaminantes são:
- umidade;
- óleo;
- partículas;
- hidrocarbonetos;
- vírus;
- bactérias.
A tabela do padrão ISO 8573.1 classifica a qualidade do ar em seis níveis, conforme a quantidade de óleo, água e partículas presentes. O tamanho das partículas é calculado em mícron (para partículas), ponto de orvalho (água) e mg/m³ (óleo). Já a qualidade do ar pode ser dividida conforme sua amplitude de utilização:
- ar para fabricação: direcionado para uso geral, como ferramentas pneumáticas;
- ar para instrumentação: usado para controle de climatização, laboratórios, pinturas etc.;
- ar para processo: eletrônica, indústrias farmacêutica e alimentícia;
- ar para respiração: respiradores, tanques de mergulhos e hospitais.
O compressor na indústria é um dos principais aspectos que interferem na qualidade do ar. Por isso, aumentam as organizações que aderem ao modelo livre de lubrificação, ou oil-free. Em compressores convencionais, é necessário um mecanismo adicional que faz a filtragem e separação. Porém, nota-se uma redução de eficiência no sistema.
Por isso, as empresas precisam avaliar qual a qualificação e a classificação necessárias para as suas atividades com o ar comprimido, bem como os riscos e os custos ligados ao ar contaminado com óleo.
O uso do compressor na indústria requer uma série de cuidados e, como vimos, a qualidade do ar é um dos principais. Por isso, é importante avaliar qual o nível de qualidade necessário para as atividades relacionadas ao processo produtivo.
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